sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Desafio – A juventude do espetáculo


Juvenis, hei, hei!!!
Taí mais um desafio. A recompensa, novamente, será uma caixa de bombons. Vamos às instruções:

1. Ler o texto “A juventude do espetáculo“, de Mateus Octávio Alcântara de Souza, que se encontra no seguinte endereço:


2. Responder às seguintes questões:
  •  No texto, o autor, indiretamente, expõe algumas características da juventude atual. Você identifica alguma característica dessas em si mesmo? Justifique.
  • Você concorda com a afirmação do texto que diz que “... a nova cultura não forma indivíduos capazes de pensar e discernir...”? Justifique.
  • O que você pode fazer para tentar combater os problemas relacionados à nossa juventude relatados no texto?

3. Condições para a entrega do trabalho:
  • Data: 29 de setembro de 2013
  • Local: Classe dos Juvenis – Escola Dominical
  • Aceitarei apenas trabalhos feitos à mão, que contenham as respostas de todas as questões.

Qualquer dúvida ou dificuldade, é só entrar em contato.
Mãos à obra, galera!!! A paz.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Você não vale nada!

Você não vale nada!

Se você é cristão e se sentiu ofendido ou, ao menos, desconfortável com a frase acima, pode ser que esteja contaminado com o “evangelho” que tem sido pregado na maioria dos púlpitos nos dias atuais. Grande parte do tempo gasto nos sermões tem sido dedicado a massagear o ego dos ouvintes. Podemos identificar com facilidade as frases mais utilizadas que reforçam essa forma de pregar: “você nasceu pra ser um vencedor”; “você nasceu pra brilhar”; “você é uma bênção”; etc. Dá até pra confundir esse tipo de sermão com aquelas palestras motivacionais feitas para aumentar a autoestima das pessoas, como as que são ministradas para funcionários de uma empresa, por exemplo. E quando o verdadeiro evangelho deixa de ser pregado, as consequências são desastrosas.

Deus demonstrou o altíssimo valor que dá ao ser humano ao entregar seu próprio filho à morte para salvar toda a humanidade, apesar de não merecermos tamanho amor. E esse é o ponto de partida que toda a caminhada cristã deveria ter: reconhecer nossa própria condenação. Nós não valemos o preço que foi pago pelo nosso resgate. Aí está o grande passo da conversão! O arrependimento genuíno, de uma pessoa que se converte, expressa não apenas a vontade de não mais praticar os erros anteriormente cometidos, mas o reconhecimento de nossa incapacidade de salvação por nossos próprios méritos. Esta é a graça de Deus, que nos deu o que não merecíamos. Nós merecíamos a condenação à morte eterna! Se isto não estiver bem claro, não dá pra viver como um cristão autêntico.



A consequência mais visível dessa situação, de ter a preocupação de agradar mais aos homens que a Deus nos sermões, reflete-se na conduta do povo chamado “evangélico”. O número de cristãos nominais cresce, mas não gera as mudanças esperadas na sociedade brasileira. Pregar estritamente a Palavra requer coragem, porque consiste em não conformar o discurso ao que nós gostamos de ouvir, mas ao que precisamos ouvir. 

sábado, 7 de agosto de 2010

Onipotência, liberdade, sofrimento


Estou no meio de questionamentos sobre a liberdade de decisão humana diante da onipotência de um Deus Todo-poderoso, tendo o sofrimento observado no mundo como base de discussão.
Encontrei uma polarização de idéias de dois caras que costumo utilizar para formar minhas opiniões. Augustus Nicodemus, em seu contexto calvinista, tenta sempre reforçar a soberania de Deus, aquele que conhece todas as coisas, até o futuro. O que aparece como novidade é o conceito de que o Soberano limita o poder das suas ações para que possamos usufruir da nossa liberdade de decisão, rotulada de Teologia Relacional, cujo mentor chama-se Ricardo Gondim.
O medo do calvinista é que a visão pregada pelo Ricardinho venha a enfraquecer o conceito tradicionalmente aceito da onipotência de Deus. O Deus que não consegue deter uma catástrofe, nem muito menos prevê-la, aparenta fraqueza diante da versão do Deus Todo-poderoso, cujos desígnios são inescrutáveis.

A liberdade humana limita o poder de Deus?
O sofrimento observado no mundo prova as limitações do poder de Deus?
Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?
Quer me ajudar a responder essas questões, então deixe seu comentário.

domingo, 1 de agosto de 2010

Oração e Maturidade

Uma analogia interessante pode ser feita entre o desenvolvimento natural do ser humano e a caminhada após o novo nascimento. Esse texto tem como objetivo promover uma auto-reflexão, como um exercício da ordenança que Paulo fez na sua primeira carta aos Coríntios: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” 1 Cor 11:28
Observando a maneira que interagimos com Deus através da oração, podemos nos confrontar com o nível de intimidade e profundidade em que esse relacionamento se encontra, da mesma forma que analisamos a evolução do relacionamento entre pai e filho.

Infância

Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo
                                                                                                                                       1 Pedro 2:2

A infância é a fase da dependência extrema. Assim como um recém-nascido depende de sua mãe para manter-se vivo, o novo convertido precisa ser bem alimentado para não morrer espiritualmente. Os fundamentos da fé bíblica correspondem ao leite materno. Além disso, é uma época de simplicidade, onde todas as experiências, por menor que sejam, parecem excitantes.
A criança é sincera e não esconde suas necessidades. No decorrer da vida, a interação humana nos mostra que não podemos ser 100% sinceros com todos os que nos rodeiam, correndo o risco de não nos adaptarmos à vida em sociedade. Falar o que pensa não é uma atitude vista com bons olhos. Neste aspecto, no relacionamento com Deus não precisamos restringir nossa forma de falar, pois Ele não reage como um ser humano. Podemos ser 100% sinceros com Deus. Ele não vai ficar chateado.
A dificuldade em aceitar o não é outra característica da infância. Mas sabemos que a restrição das atitudes de uma criança faz parte da aplicação de uma boa educação e até mesmo do cuidado que se tem com ela. Assim como não se pode dar tudo que uma criança quer, Deus não responde positivamente a todos os nossos pedidos, e graças a Ele por isso. Lidar com o não deve nos ensinar a entender a vontade de Deus.
Na infância, começamos a estabelecer um relacionamento baseado na confiança. Aprender a confiar nos pais é de vital importância para um bom desenvolvimento. No início de nossa caminhada espiritual, é fundamental aprender a confiar em Deus, e essa confiança não se consegue de uma hora para outra. É preciso tempo e convivência.

Adolescência

Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino
                                                                                                                                 1 Cor 13:11

A adolescência é uma fase de transição. É o momento de experimentar, de tentar, de criar, de questionar, de assumir algumas responsabilidades. Num plano espiritual, nesse momento ocorre o confronto com as maiores dúvidas. O pouco que foi aprendido agora precisa ser colocado em prática. A cobrança tende a aumentar.
Fase de extremos, neste período as oscilações de humor são constantes. Aquecimento e esfriamento espiritual alternam-se. Caminha-se do amor ao ódio em segundos. A grande vantagem de viajar ente os extremos é nos ajudar, gradativamente, a encontrarmos o equilíbrio.
Os questionamentos são muito importantes por motivar-nos a buscar respostas. Nem todas as perguntas serão respondidas, isto é certo, mas o caminho da busca é tão valioso quanto à resposta em si.
A conversa com Deus passa a ser mais um diálogo do que somente pedir. A euforia infantil dá lugar ao turbilhão de emoções juvenis. Começamos a ter noção não só dos direitos que possuímos por sermos filhos de Deus, mas também dos deveres, e com isso a responsabilidade aumenta. É hora de arriscar, de encontrarmos nosso lugar no mundo.
As conquistas e os fracassos deste período são importantíssimos e valerão de experiência por toda a vida. Mais importante do que ganhar ou perder é extrair o máximo de aprendizado de cada situação.

Enfim, adultos!

Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus
                                                                                                                                   Hebreus 6:1

Chegada à fase adulta, é hora de agir. Temos que andar com nossas próprias pernas, buscar nosso sustento, multiplicar. Não há mais espaço para meninices e irresponsabilidades. As conseqüências das atitudes agora têm peso muito maior. Sonhamos com a independência aguardando a liberdade que ela proporciona, e esquecemos que no pacote nos entregam junto um zilhão de responsabilidades.
Recebemos a promessa através da Palavra de que nenhum obstáculo será maior do que a nossa capacidade de superá-lo. Muitas vezes nos esquecemos disso e tomamos duas atitudes distintas: desistimos ou tentamos resolver por nossas próprias forças. Até entendermos que Deus nunca pediu para que nos tornássemos independentes. Conhecendo nossas limitações, Deus nos garante a vitória por meio da fé. A dependência a Deus, que aos olhos do homem natural reflete fraqueza, na verdade é a chave de uma vida bem-sucedida. Debaixo da vontade de Deus, nós fazemos a nossa parte e Ele, a d’Ele. Por isso, parafraseando o apóstolo Paulo, somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.

Fim do início

Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo
                                                                                                                                  Efésios 4:13

O estado estático chamado maturidade não existe. É uma meta, um alvo. Importa não nos acomodarmos, nem estacionarmos em nenhuma fase da caminhada. Deus nos convida a sermos transformados pela renovação do nosso entendimento indefinidamente. O apóstolo Paulo novamente nos ensina que o nosso alvo deve ser Cristo, e não existe outro padrão mais elevado que este.
O fim não é o fim. A morte é o início. Comparada à eternidade, a vida terrena é um sopro.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sem inspiração



Estou louco pra postar alguma coisa, mas não encontro motivação. Só consigo pensar em coisas que preciso falar com a minha esposa. Vou escrever algo só pra não perder a empolgação. Ontem fiz um comentário a uma postagem de meu tio Sílvio Hirota, que tem um blog no Wordpress. Ainda nem divulguei o meu blog, nem sei se devo divulgar. Tá parecendo tão pessoal... Talvez só pra minha esposa.
Também ainda não tive tempo com Deus hoje. Como queria criar hábitos! Sou uma negação quando o assunto é disciplina e organização. Preciso de Deus e preciso de exercícios. Será tão difícil?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Início

Oi, mundo! Essas são minhas primeiras palavras no espaço virtual. É super interessante poder falar com todos e ninguém ao mesmo tempo. Excitante e assustador ao mesmo tempo.
Sinto-me bastante inibido, inibido na verdade não é bem a palavra que procuro. Publicar o que pensa é muito fácil pra muitos, pra mim é difícil. Tenho medo principalmente das críticas. Estou tentando relaxar e curtir a experiência, mas a minha auto-censura é cruel. Quero sentir-me em pé de igualdade com todas as demais pessoas que expõem suas idéias, mas pergunto-me quem terá coragem de gastar tempo com meus pensamentos. Digo isso por experiência própria. Não devo ter gastado mais que alguns segundos visitando blogs pessoais. É provável que passe a dar mais importância a estes daqui por diante.
Espero que pelo menos minha esposa, Isabela, tenha coragem de ler esta mensagem até o fim.
Fim do começo...